O que fazer com a inadimplência nos condomínios diante da crise Covid-19

O que fazer com a inadimplência nos condomínios diante da crise Covid-19

Diante da pandemia do Coronavírus todos os condomínios estão sendo afetados em suas finanças. O condomínio

possui despesas cotidianas para a sua manutenção, além da manutenção da própria edificação segurança contra

incêndio, hidráulica, elétrica, elevadores, telhado, fachada, etc.

A inadimplência no condomínio poderá aumentar nos próximos meses, até quando durar essa pandemia que não

tem  data  para  terminar.  Os  síndicos  ou  administradores  podem  adotar  algumas medidas para amenizar essa

situação.

Existe uma grande quantidade de despesas que o condomínio não pode simplesmente deixar de realizar, sob pena

de  causar  maior  prejuízo  diante  da falta de manutenção e conservação das áreas comuns, colocando em risco a

saúde e segurança dos próprios moradores.

Contratos

Os  contratos  devem  ser  honrados, podem  ser renegociados, mas não rescindidos ou interrompidos sem ajuste

entre  às  partes. A  alternativa que vem sendo realizada é a utilização das arrecadações do Fundo de Reserva, pois

é  numa  situação  emergencial  e  imprevista, que a  legislação autoriza ao síndico a utilização dessa “reserva” para

o  pagamento  das  contas  ordinárias. Contudo,  ao  final, também  deverá  “recompor” esse fundo, que é formado

pela arrecadação das cotas.

O  condomínio  também  não  pode,  simplesmente, parar de arrecadar.  Pois, em caso de uma inadimplência muito

alta, terá que enxugar a sua folha de pagamentos de funcionários e prestadores, de forma significativa.

Num  momento  de crise e com poucos recursos financeiros, o condomínio deverá “negociar”, “parcelar”, “facilitar”

ao   máximo  o  que  for  possível  e   propor  outra  solução  que  ajude  a  ambas  as  partes.  Também  não  adianta 

encaminhar  mais  processos  ao  Poder  Judiciário,  que  não terão resultado rápido. Até porque, os fóruns e nossos

juízes estão trabalhando em sistema remoto, o que certamente atrasará ainda mais a situação processual.

Portanto,  não  descuidem  das  cobranças.  Negociem  as  dívidas,  proponham  melhores  condições  de acordos ou

parcelamentos. Mas de uma coisa temos a mais absoluta certeza. Muita calma, estamos em um momento delicado,

mas logo tudo isso vai passar!

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